Caso do bolo envenenado: documentário conta detalhes do crime que chocou o Brasil e deixou três pessoas mortas no RS; assista

  • 21/02/2025
(Foto: Reprodução)
Na primeira edição do RBS.DOC, especial revela os detalhes do caso que aconteceu em dezembro de 2024, no município de Torres. O Caso do Bolo Envenenado Na véspera do Natal de 2024, uma família se reuniu para celebrar com um tradicional bolo de reis. No entanto, o que deveria ser um momento de confraternização terminou em tragédia. Três pessoas morreram e outras três foram hospitalizadas após ingerirem um bolo contaminado com arsênio. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A partir desta sexta-feira (21), a RBS TV abre um novo espaço na programação para reportagens especiais. Na primeira edição do RBS.DOC, um documentário revela os detalhes dessa história que a reportagem apurou ao longo da investigação, as reviravoltas, os detalhes do inquérito divulgado pela polícia e o que os envolvidos viveram com entrevistas exclusivas. Assista acima na íntegra. Veja os detalhes do caso abordados no documentário: Sobre o caso Assista ao primeiro bloco do documentário sobre o Caso do Bolo Envenenado A principal sobrevivente e testemunha da tragédia é Zeli Teresinha Silva dos Anjos, que perdeu duas irmãs, Neuza e Maida, e a sobrinha, Tatiana. Emocionada, ela relembra os momentos que antecederam o envenenamento: “A gente comeu um pedacinho do bolo e daqui a pouco já começou a passar mal. Foi bem rápido. Todo mundo acabou botando na boca”, relembra Zeli. A primeira parte desta edição do RBS.DOC conta como foi o socorro às vítimas e o atendimento médico. As primeiras suspeitas e linhas de investigação caíram sobre uma possível intoxicação alimentar, mas a análise dos corpos revelou a presença de arsênio, um veneno. O choque foi ainda maior quando a polícia exumou o corpo de Paulo Luiz dos Anjos, marido de Zeli, morto meses antes – em setembro –, e encontrou a mesma substância em altas concentrações. Médicos e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) explicam como descobriram o arsênio no corpo das vítimas. A investigação se intensificou quando uma amiga da família relatou uma relação conturbada entre Deise Moura dos Anjos, nora de Zeli, e os demais familiares. Diante das evidências, Deise foi presa preventivamente em 6 de janeiro de 2025. No entanto, antes que pudesse ser julgada, a mulher foi encontrada morta na prisão. Para Zeli, o futuro ainda é incerto. “Eu nunca fiz planos. Agora, depois de tudo, eu simplesmente vivo um dia de cada vez”, desabafa. De acordo com a investigação, essa foi a cronologia dos crimes: No dia 21 de agosto, Deise recebeu pelos correios a primeira encomenda do veneno; Na semana seguinte, foi até a casa dos sogros, em Arroio do Sal, e levou leite em pó e bananas. Zeli e Paulo passam mal e são hospitalizados; No dia 3 de setembro, Paulo morre; Na semana do dia 16 de novembro, Deise volta à casa da sogra e usa o resto do veneno para contaminar a farinha; No dia 16 de dezembro, Deise recebe uma nova encomenda de arsênio em casa, em Nova Santa Rita; Dois dias antes do Natal, o bolo preparado com a farinha envenenada é servido no encontro da família em Torres. Serial killers Assista ao segundo bloco do documentário sobre O Caso do Bolo Envenenado No Rio Grande do Sul, diversos crimes cometidos por pessoas que planejaram e executaram assassinatos marcaram a história do estado ao longo dos anos. "O termo serial killer não é um termo médico. Falando em psiquiatria forense, ou em psiquiatria, estão relacionados a transtornos de personalidade", explica o psiquiatra Helvio Carpim Corrêa. "(Serial killers) tendem a ser então muito frios, não têm empatia. No geral, esses indivíduos têm a plena consciência do que estão fazendo", comenta. De acordo com Corrêa, não há um consenso sobre quantos delitos são necessários para que alguém seja “um homicida ou um serial killer”. O documentário relembra o "caso Adriano", entre agosto de 2002 e janeiro de 2004, ele assassinou nove meninos, com idades entre 8 e 14 anos e foi condenado a mais de 264 anos de prisão. Também recorda o caso entre 1998 e 1999. Acusado de matar três casais, o "Maníaco do Cassino", Paulo Sérgio da Silva, foi condenado a 184 anos e 10 meses de prisão pelos crimes cometidos. Entre 1997 e 1998, o "Maníaco do Parque" também chamou a atenção no RS. Francisco de Assis Pereira foi condenado a 280 anos de prisão por sete assassinatos e por atacar outras nove mulheres. Deise morre na prisão Assista ao terceiro bloco do documentário sobre O Caso do Bolo Envenenado Deise Moura dos Anjos foi encontrada morta na cela em que estava presa, na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, no dia 5 de fevereiro de 2025. A defesa de Deise afirma que tem “muita tristeza frente ao desfecho fatal da suspeita do caso do bolo, inicialmente, porque não houve uma investigação finalizada pelas movimentações e declarações da investigação seria finalizada nesses próximos dias”. Ainda na última parte do documentário, a produção exibe o inquérito policial, que concluiu, nesta sexta-feira (21), que Deise é a responsável pelas mortes de Paulo, Maida, Tatiana e Neuza Denize, além das tentativas de assassinato de mais três pessoas. As investigações apontaram evidências que ligam Deise diretamente aos crimes, reforçando sua participação nos envenenamentos. Bolo envenenado foi recolhido ao Instituto Geral de Perícias (IGP) Divulgação/IGP VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/02/21/caso-do-bolo-envenenado-documentario-conta-detalhes-do-crime-que-chocou-o-brasil-e-deixou-tres-pessoas-mortas-no-rs-assista.ghtml


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